O projeto foi idealizado pelo fotógrafo Eduardo Vergara a partir do seu livro Brasília Photo Show de 2013, que foi uma edição em grande formato com fotos da nossa Capital e que tinha o objetivo de oferecer ao turista da copa de 2014, um retrato completo da cidade anfitriã do maior evento esportivo que nosso país já havia recebido. Durante uma viagem à Hollywood ele teve a ideia de produzir o Oscar da fotografia no Brasil tendo Brasília como cidade sede do primeiro Festival Internacional de Fotografia, o Brasília Photo Show, em 2015.
Desde 2015, primeiro ano do festival, mais de 32 milhões de visitas foram registradas na página oficial do BPS no Facebook e mais de 30 mil fotos participantes foram postadas. Na primeira edição, foram 5.400 fotos inscritas e mais de 5,2 milhões de views. Na segunda, 6.400 fotos inscritas e mais de 10 milhões de views no Facebook. Em 2017, a quase 20 milhões de views. Na edição de 2017, o BPS recebeu 9.050 imagens, 2.650 a mais do que o número de trabalhos inscritos na edição de 2016. Em 2018, o volume de participação chegou a 11.951 inscrições e em 2019 em quase 14.000 fotos, o que posiciona o Brasília Photo Show em um dos três maiores eventos do gênero do mundo. Cada ano mais participantes, 2020 15.300 e na última edição em 2021 foram 16.400 fotos recebidas. Nas sete edições já são mais de 79 mil fotos recebidas, sendo dessas 59 mil postadas gerando quase 80 milhões de views.
As inscrições virtuais e gratuitas permitem que qualquer pessoa – profissional ou amadora, com ou sem recursos financeiros, possa participar. Um dos objetivos do BPS, inclusive, é viabilizar possibilidades, abrir portas a novos talentos, a profissionais que desejam viver da fotografia. O mundo conectado do século 21 permite isso. Edu Vergara acrescenta que registros surpreendentes são feitos com todo tipo de equipamento – smartphone, tablet, drone, máquinas de bolso e câmeras profissionais – continuam a ser a tônica do projeto. Desde o princípio, o Brasília Photo Show tinha um objetivo, aproximar de todas as pessoas o conhecimento técnico nos mais variados temas da fotografia. Mais democrática do que nunca, a fotografia do século XXI capta, conecta, desperta e transporta. “O BPS vem soltando amarras. Não nos interessa se quem fez o clique é profissional ou amador. O que importa para o Festival é a emoção que a foto desperta, são as conexões que o clique pode proporcionar”, observa o idealizador e curador do BPS, Edu Vergara. Segundo ele, a essência do Brasília Photo Show está na democratização da arte, da fotografia. Qualquer pessoa com um smartphone na mão pode participar e votar na edição corrente do Festival. “Com as novas tecnologias, milhares de olhares se conectam por um turbilhão de sentimentos, realidades e razões, independentemente da distância que separa o fotógrafo do observador”, pontua.
O Festival nasceu em 2015 com a intenção de oferecer quatro princípios:
Oportunidade: Em um mundo com cada vez mais câmeras, existem cada vez mais fotógrafos e, às vezes, uma oportunidade é tudo que novos talentos precisam para brilhar e transformar suas vidas. O Festival existe para cumprir essa função e abrir caminho para o futuro da fotografia.
Visibilidade: Quem não é visto não é lembrado.O BPS serve como plataforma para expor a arte de todos os participantes. Todas as fotografias inscritas no festival são publicadas em redes sociais, na plataforma de opinião pública e ainda em dezenas de exposições itinerantes .
Reconhecimento: Ter uma fotografia reconhecida pelo Brasília Photo Show é um reconhecimento e tanto. Além da estatueta do “Oscar da fotografia”, os vencedores podem ganhar muitos prêmios e ainda ter sua foto eternizada na edição impressa do festival.
Rentabilidade: Os fotógrafos premiados têm a oportunidade de tornar seu trabalho mais rentável e ter mais pessoas querendo contratá-lo depois de ter sido reconhecido vencedor do BPS. São muitas histórias de sucesso de pessoas que venceram uma medalha em uma das cinco edições e que hoje trabalham e que vivem da fotografia.